Organizar um "Mundial de Futebol" é e será sempre um grande negócio para a economia de um país. Os resultados e dividendos que resultam "à vista" são inúmeros e aqueles que vão resultando da imagem do país pelos anos seguintes faz parte daquele lucro que não se consegue contabilizar.
Só isto bastaria para fazer ver aos senhores que mandam, o quão importante se torna apoiar a iniciativa conjunta da FPF e da RFEF.
Para um país como Portugal e que ainda hoje tira dividendos do sucesso que foi o EURO'04, organizar o maior evento desportivo do mundo logo a seguir aos Jogos Olímpicos, é algo que não se deve descurar por nenhum sector do país, ainda mais quando as infra-estruturas existem e na altura ainda estarão dentro do seu prazo de validade aceitável. Sei que a divida dos estádios construídos também perdura por aí, sei que o investimento feito foi avultado, no entanto se já está feito, qual o problema? Ou não é nossa obrigação rentabilizá-lo ao máximo?
Com a saída da realização do "memorando" de entendimento entre as duas federações, logo houve quem desse tiros nos pés e outros mais inteligentes e com objectivos claros tornassem públicos os seus interesses claros no evento.
Não percebi o que quis dizer o nosso ministro das finanças com o não ser uma prioridade - algum de nós acha o contrário? - é claro que não é uma prioridade mas é um interesse importante a médio prazo. Veja-se pois a opinião do governo espanhol e tornada oficial - a organização ibérica de um mundial de futebol será apoiada pelos dois governos.
Tenho dito e está claro... "há alturas em que mais vale estar calado e não falar sobre certos assuntos. Sr. ministro das finanças de Portugal, se não acha uma prioridade, para quê estar a ocupar o seu tempo nas conferências de imprensa em Bruxelas com o assunto?"
Força Portugal e Espanha... façamos que o resto do mundo se sinta bem na "IBÉRIA 2018"